Aconteceu nos dias 11 e 12 de novembro, em Florianópolis, o Fórum Catarinense de Dirigentes Cooperativistas, onde o presidente da Sulcredi, Denilson Luiz Rodighero, esteve presente.
Nestes dois dias foram apresentados temas de muita relevância para o cenário econômico brasileiro e cooperativista, conforme relata o presidente, Denilson Luiz Rodighero. "No primeiro dia tivemos uma palestra ministrada pela economista, Zeina Abdel Latif, que teve como tema 'O Brasil tem jeito?' Zeina apresentou um conteúdo muito riquíssimo sobre a economia brasileira, a tendência da taxa Selic para 2025 e 2026, deve terminar o ano em 11,75% e no início do ano que vem passar de 12% , tem um previsão de chegar no final de 2025 a 11,5%. Abordou também o assunto sobre a inflação e taxas de juros, que muitos culpam o Banco Central, mas que o aumento das taxas de juros serve justamente para não acontecer inflação, então o Banco Central tem a missão de apenas controlar a inflação no país, não seria o culpado pela elevação das taxas de juros, culpado um pouco disso é o governo que fica de lançar um projeto de corte de gastos, o mercado fica bastante ocioso porque não sabe como agir, que não tem uma posição do governo, isso tem uma influência em todo o sistema financeiro nacional e dos investidores. Falou também sobre a política dos países emergentes e das grandes potências. Comentou sobre a vitória de Donald Trump, que vai acontecer mudanças, principalmente, no cenário de confrontar com a China. Falou do Japão, da China que tem passado momentos difíceis que tem estabilizado o crescimento. Nesse enfrentamento entre os Estados Unidos e a China, se a China começar a decair o Brasil perde muito pelos preços dos produtos, exportação de carne, ou seja, as commodity. Abordou também sobre a economia mundial que interfere nesse modelo de globalização, voltada a atenção para o Brasil, que vamos continuar no ano de 2025 com essa fase de turbulência , mas não deve fugir muito disso, a taxa de juro deve oscilar entre 11,75% a 12,5% e depois volta a recuar no final do ano, é a perspectiva que tem o Banco Central, deixando claro que o governo vai ter que fazer a parte dele".
Rodighero, destaca a importância do Cooperativismo na palestra que teve como tema 'Cultura Cooperativista: valorização e retenção dos cooperados', ministrada por Thais Priscilla Papa Jerônimo Duarte. "Ela apresentou um cenário no sentido de politizar a sociedade do cooperativismo, as pessoas gostarem do cooperativismo, ser cooperativista. O cooperativismo tem crescido muito no Brasil, tem sido uma moeda grande de desenvolvimento. As pesquisas demonstram que aonde tem cooperativa tem menos pobreza, tem melhores condições de vida. Nas regiões do país onde as cooperativas não estão presentes o nível de pobreza é muito grande e o desenvolvimento é muito baixo. Abordou também sobre a integração das fases da sociedade, buscando desde os jovens para o futuro do cooperativismo e aprender ser cooperativista. A importância de cooperar que se desenvolveu muito, o Brasil tende a trabalhar com isso e as cooperativas tem o papel fundamental de inserir o cooperativismo na vida das pessoas".
"O evento teve como objetivo o encontro entre essas lideranças para compartilhar conhecimentos, ideias, experiências, sugestões e perspectivas para o futuro do cooperativismo. Momento muito importante para aprofundar discussões, analises e fazer com que os cooperativistas possam impulsionar as cooperativas e assegurar um futuro promissor para o setor do cooperativismo", finaliza o presidente da Sulcredi, Denilson Luiz Rodighero.